Chove lá fora, o tempo passa, a vida corre, a vontade
esmorece.
A solidão hoje é rainha, presença assídua na minha vida.
A felicidade saiu e não fechou a porta, a saudade achou-se
dona e entrou sem pedir autorização.
As lágrimas correm como se tivessem vida própria.
O coração esqueceu-se de bater, impulso após impulso.
E o relógio? Esse parou, assim como a minha vida,
deixando-me aqui sentada neste chão frio, sozinha…
Aguardo a tua chegada todos os dias, por essa mesma porta
que a felicidade esqueceu aberta.
Quero-te na minha vida, quero que entres e feches a porta.
Vamos ser felizes, sem medos.
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