domingo, 8 de janeiro de 2012

A morte nem sempre é considerada a etapa final de uma vida ou mesmo a solução mais fácil dos nossos problemas.

Pior que a morte, são os momentos de angústia e tristeza que vivemos à procura de respostas e esclarecimentos das nossas falhas e dos nossos erros.

Pior que a morte, é ver que existem pessoas que necessitam de um lar para morar, de comida sobre a mesa para se alimentar, de carinho e amor para ter esperança de que podem vencer as suas batalhas, de uma palavra ou um gesto de solidariedade quando a situação não está conforme os seus desejos, e elas não encontram ninguém disposto para ampara-las.

Pior que a morte, é saber que nos momentos mais difíceis das nossas vidas, nós não podemos confiar ou contar com quem pode nos ajudar por temer a traição.

Pior que a morte, é ter de sair para ir à procura de uma fórmula ideal para melhorar o nosso interior, o nosso mundo, e o que encontramos são coisas que não coincidem com os nossos pensamentos e com coisas inúteis diante dos nossos olhos.

Pior que a morte, é ter de voltar para casa todos os dias, sabendo que dentro dela só existem paredes frias que apenas ouvem as nossas lamentações e testemunham quando as nossas lagrimas caem dos nossos olhos como se fossem duas fontes de água límpida e clara.

Pior que a morte, não é morrer ou ser eterno, é sentir o abandono dos amigos que se dizem verdadeiros ou algo parecido, é sentir as derrotas na pele quando não somos entendidos pelo parente mais próximo. É sentir a dor do adeus quando o homem / mulher que amamos se afasta, quando mais necessitamos de um conselho, de um simples gesto de fraternidade ou mesmo de uma única palavra que nos liberte de uma situação difícil, isso é a morte.



Amo-te mulher da minha vida.

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