terça-feira, 20 de abril de 2010

Foste noitinha

Quando à noitinha se foi desfazendo,
O silencio das tuas mãos que tocavam o teu ser,
Em que só a noite e a solidão te trazia,
Jogas te no branco do papel a tua alma e fizeste poesia.

Quando à noitinha a liberdade,
Poderia ser um vinco de uma estrada,
Em que o poeta pisaria a linha que o transporta para aquele horizonte,
Em que só as tuas palavras passariam aquele monte,
A poesia nasceria em cada fonte.

Quando à noitinha em que a inquietude das tuas mãos,
Se curvavam nos teus traços,
E a melancolia levava os teus passos,
Que o manto branco da lua trazia,
Tu foste minha tu foste poesia.

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