Já nem das sombras te escondes,
Nem das pedras renasces,
Ò luz da madrugada que espio,
Mas dançando permaneces no meu caminho,
Com um manto branco longo e frio.
Já nem a solidão escondes,
Nem me arrancas da inocência muda,
Já nem a voz se cala,
Nem me lapidas a alma nua.
Já não ouço o cantar da alvorada,
Na rua estreita e escura,
Nem os passos pisando a estrada,
Nem os olhos fitando a lua.
José Costa, "pensamentos profundos"
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