sexta-feira, 30 de março de 2012

Li este texto no blod da Dina (http://oamoreperfeito.blogspot.pt) e amei :)


"Há uma coisa que aprendi com esta gravidez: que, afinal, se consegue amar em abstracto e à distância.
Um filho nasce em nós mesmo antes de nascer fisicamente. Nasce, aliás, antes de habitar no nosso útero, de ser concebido sequer. 
 
Um filho nasce em nós na primeira vez que nos projectamos como mães. Que imaginamos esse cenário a médio-prazo, lá longe, na idade adulta, mesmo que passados anos nunca nos cheguemos a sentir assim. Um filho nasce em nós quando escolhemos um parceiro, vivemos uma paixão, construímos um amor, fomentamos uma relação e quando a palavra "filho" passa a ser partilhada, como um código comum, um pronome possessivo na primeira pessoa do plural. 
 
Um filho nasce em nós quando lhe imaginamos um rosto, parecenças, quando lhe atribuímos um nome ou outro, quando o concebemos com identidade própria, bebé, miúdo, adolescente ou adulto e quando nos imaginamos a percorrer todas essas etapas, crescendo também em paralelo. 
 
Um filho nasce em nós muito antes da sensação mágica de ouvirmos bater um coração dentro de nós, para além do nosso, um coração híbrido, que não é nosso e é tão nosso, ao mesmo tempo. Um filho nasce em nós muito antes de lhe atribuirmos uma imagem real, de lhe vislumbrarmos o perfil, de- mesmo que sejamos rijas- nos escapar uma lágrima (pequenina, que eu cá não sou de mariquices!) quando o vemos ali num monitor à nossa frente e o sentimos cá dentro. 
 
Um filho nasce em nós assim, como te estou a contar e talvez por essa razão, pelo facto de nascer antes mesmo de existir, é possível amá-lo em abstracto e à distância, como já te amo a ti."


E eu sonho muitas vezes em ser mãe, há dias que me imagino grávida e há dias que me dá umas ganas de ter um bebé para mim, principalmente quando vejo grávidas.
Acho que vou adorar estar grávida e sinceramente estou ansiosa. Chamem-me louca, digam que sou nova.
Também não quero engravidar já este ano mas faço planos para daqui a dois ou três anos ter um baby, principalmente agora que já consegui convencer o mais-que-tudo a ter filhos, porque até então essa era uma ideia que não passava na cabeça dele. 
Bem vou ali medir a febre vê se isto me passa.
Beijinhos.
Kitty 

2 comentários:

  1. Ser mãe é realmente a melhor coisa do mundo. Quando ouvi as outras dizer isso, admito que pensava «tb não deve ser bem assim». mas é. Muito mais ainda :)

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    1. Eu estou super curiosa para poder sentir todas essas experiências na pele, sentir um filho dentro de mim...
      Acho que vou amar ser mãe...

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